Biogás e Biometano

Panorama recente e perspectivas futuras do mercado de biogás e biometano no Brasil

O mercado brasileiro de biogás e biometano ainda é incipiente e considerado inexplorado, mas está em rápida expansão, com um futuro promissor e uma oportunidade única de se tornar um dos principais produtores globais. A diversificação das fontes de produção, políticas públicas favoráveis ​​e benefícios econômicos e ambientais estão impulsionando o país rumo à maturidade industrial.

A crescente produção de bagaço de cana-de-açúcar, subproduto das usinas de açúcar e etanol e um dos pilares da agricultura nacional, a vinhaça e a palha de arroz são resíduos agrícolas amplamente utilizados para a produção de biogás, que também utiliza dejetos pecuários (esterco bovino, suíno e de aves) ou resíduos urbanos (orgânicos e de esgoto).

Quase 77% de todas as usinas de biogás do país têm subprodutos agrícolas como fonte de calor; no entanto, 74% da produção anual provém do setor de saneamento, com destaque para os aterros sanitários, responsáveis ​​por 96% da produção de biogás.

Nos últimos 10 anos, a produção de biogás cresceu 87% e continua em rápida expansão. Atualmente, existem 1.365 usinas de biogás e biometano com capacidade instalada de 4,6 bilhões de metros cúbicos por ano, embora o potencial mapeado seja superior a 84 bilhões de metros cúbicos por ano. Esses números significativos têm atraído investimentos de diversas empresas multinacionais em inovações, expansão de usinas existentes e construção de novos projetos.

Em resumo, estima-se que, até 2033, o Brasil desempenhará um papel estratégico no setor energético global, alinhado às metas de emissões líquidas zero.

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